Inocência perdida

Gente, hoje eu descobri que minha mente é tão limpa quanto o Rio Maracanã. Preciso colocar um véu preto e buscar a pureza interior.

Ou isso, ou o Maneco tá viajando. Vamos ver:

Felipe (Rodrigo Hilbert) encontra Renata jogada num banco, chapadona em plena night carioca. Começam a conversar. Analisemos as possibilidades:

Felipe: Bonito + atlético + zenzual + de carro = altamente "leke", doido pra ganhar a mulherzinha da noite.

Renata: Minimamente bonitinha + corpo direitinho + bêbada topoqualquerparada = completamente pegável.

Conversa vai, conversa vem. Querido leitor, acompanhe meus pensamentos durante o diálogo.

Renata diz: "me leva pro céu!"

(praticamente "me taca na parede e me chama de lagartixa, me chama de gaveta e me bagunça toda, me joga no google e me chama de pesquisa...")

Felipe diz: "Pro céu eu não posso te levar, mas posso chegar bem perto disso"

(cantada barata, né? Só faltou o "Que isso hein?" com a mordidinha de lábio acompanhando)

Depois daquele momento de to doida pra ceder o anel mas tenho que fazer um docezinho do tipo "tenho noivo, não posso, ai, ui", Renatinha entra no carro de Felipe.

Ele sorri com o estado altamente alucinógeno dela. Pensando: cara, essa vai ser mole! Me dei muito bem!

Ele dirige até um lugar deserto e estaciona o carro. Olha pra ela com um olhar penetrante.

E diz: "Acorda. Agora você vai ver o maior espetáculo da sua vida."

(HAHAHAHA alguém aí tá com a moral um pouquinho alta demais né?)

E eles... eles... eles...

Assistem o nascer do sol.
E voam de asa-delta.

Radical.

Depois dessa, Malhação está parecendo quase um reality show.

Agora me digam: o problema é comigo ou com o Maneco?